Se eu pudesse por um dia
Esse amor essa alegria
Eu te juro te daria
Se pudesse esse amor todo dia
Chega perto, Vem sem medo
Chega mais meu coração
Vem ouvir-de esse segredo
Escondido num choro-canção
Se soubesses como eu gosto
Do teu cheiro teu jeito de flor
Não negavas um beijinho
A quem anda perdido de amor, ah meu amor
Chora flauta, chora pinho
Choro eu o teu cantor
Chora manso bem baixinho
Nesse choro falando de amor
Chega perto vem, vem sem medo vem
Chega mais meu coração
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro-canção
Quando passas, tão bonita
Nessa rua banhada de sol
Minha alma segue aflita
E eu me esqueço até do futebol
Vem depressa, vem sem medo
Foi prá ti meu coração
Que eu guardei esse segredo
Escondido num choro-canção
Lá no fundo do meu coração
Laia-laia-laia-laia-laia
sábado, abril 29, 2006
Falando de amor
segunda-feira, abril 24, 2006
Hilda Hist
Sonetos que não são
Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha.)
Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra.
título de hoje: "só Hilda salva" ou "de Ariana para Dionísio" ou "eu, Ariana"
ODE DESCONTÍNUA E REMOTA PARA FLAUTA E OBOÉ.
DE ARIANA PARA DIONÍSIO.
Hilda Hilst
I
É bom que seja assim, Dionisio, que não venhas.
Voz e vento apenas
Das coisas do lá fora
E sozinha supor
Que se estivesses dentro
Essa voz importante e esse vento
Das ramagens de fora
Eu jamais ouviria. Atento
Meu ouvido escutaria
O sumo do teu canto. Que não venhas, Dionísio.
Porque é melhor sonhar tua rudeza
E sorver reconquista a cada noite
Pensando: amanhã sim, virá.
E o tempo de amanhã será riqueza:
A cada noite, eu Ariana, preparando
Aroma e corpo. E o verso a cada noite
Se fazendo de tua sábia ausência.
II
Porque tu sabes que é de poesia
Minha vida secreta. Tu sabes, Dionísio,
Que a teu lado te amando,
Antes de ser mulher sou inteira poeta.
E que o teu corpo existe porque o meu
Sempre existiu cantando. Meu corpo, Dionísio,
É que move o grande corpo teu
Ainda que tu me vejas extrema e suplicante
Quando amanhece e me dizes adeus.
III
A minha Casa é guardiã do meu corpo
E protetora de todas minhas ardências.
E transmuta em palavra
Paixão e veemência
E minha boca se faz fonte de prata
Ainda que eu grite à Casa que só existo
Para sorver a água da tua boca.
A minha Casa, Dionísio, te lamenta
E manda que eu te pergunte assim de frente:
À uma mulher que canta ensolarada
E que é sonora, múltipla, argonauta
Por que recusas amor e permanência?
IV
Porque te amo
Deverias ao menos te deter
Um instante
Como as pessoas fazem
Quando vêem a petúnia
Ou a chuva de granizo.
Porque te amo
Deveria a teus olhos parecer
Uma outra Ariana
Não essa que te louva
A cada verso
Mas outra
Reverso de sua própria placidez
Escudo e crueldade a cada gesto.
Porque te amo, Dionísio,
é que me faço assim tão simultânea
Madura, adolescente
E porisso talvez
Te aborreças de mim.
(...)
sexta-feira, abril 21, 2006
segunda-feira, abril 17, 2006
Ao meu namorado...
Sempre preocupado em me fazer feliz.
E faz. Mais do que possa imaginar.
Um companheiro com o qual sei que sempre poderei contar e confiar, por mais longe que esteja, porque, ao final, tivemos de aceitar e entender que não é a distância geográfica que importa, quando há um sentimento que nos une.
Como gostaria de poder expressar-lhe exatamente o que sinto, o que vejo... tudo contigo relacionado.
Porque só há você.
Entre milhões e milhões de pessoas, só você existe.
O meu mundo.
Que quando vai embora, porque tem que ir, sem saber faz tudo ficar escuro e triste; e, ao voltar, é como se tudo criasse cor, vida... e me faz sentir a pessoa mais feliz do mundo, por me fazer acreditar que não estou nem vou estar mais sozinha, que aquilo chamado felicidade é perfeitamente possível, tornando tudo mágico..... pelo simples fato de... você.
Te amo.
sábado, abril 15, 2006
da série: só acontece comigo
cara, eu procuro por imagens de coelhos e vou parar em site de orientação sexual, olha :"Casais já bastante resolvidos, que se conhecem há muito tempo, podem inclusive rir da situação "de brocha". Mas a Dra. Gleine alerta: "de todas as mulheres que passaram pelo meu consultório, apenas uma confessou ter rido. E ela perdeu o parceiro por causa disso". "
Fplip diz:
nossa senhora, isso pq vc tava procurando coelho
Bola8 diz:
tenho medo de procurar por jumento.
sábado, abril 08, 2006
it's my party and I cry if I want to
p.s.: se eu não morrer de tédio hoje, não morro mais nunca.
p.s2.: se a velha não me matar, de tanto que fala na minha orelha, também.
p.s.3: o Flávio não volta nunca. ai diacho!
Domingo passado, dentro da cabeça: "Por que esses negros presságios, oh, coração?", cita Sabato.
Provavelmente era/seria uma coisa meramente "estética" de meus miolos fazerem essa frase ficar na cabeça, que vira-e-mexe ela fazia eco na cabeça. parecia passarinho tentado fugir da gaiola, batendo em tudo o que é lado.
Aí na segunda começa tudo a ficar horrível.
o caso é que
resumindo: saudade faz mal.
domingo, abril 02, 2006
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