domingo, dezembro 19, 2010

achismos e peripécias desimportantes

É estranho como parece que meu raciocínio fica muito melhor quando estou bêbada.

Comentário à parte, estou sóbria.

Mas é fato que, em algum dado momento da minha embriaguez eu fico quieta ali comigo (porque se, quando sóbria, já tenho noção de minha delicadeza de trator, tomo cuidado quintuplicado quando ébria), e começo a refletir sobre a vida o universo e tudo mais (coisa de bêbado), e, em silêncio, a falar comigo (oi?).

Sei lá, eventualmente parece que tudo faz mais sentido. Será que, além de ser o gelol da alma, o álcool também é a cola dos caquinhos da vida?

Nem sei se vou saber disto um dia. Convenhamos: se nem dá pra tomar café direito, não vou ficar colocando álcool pra dentro de mim.

Sabe também, quando bate aquele pânico, e a única pessoa no mundo que você acha que te entendereia seria o Holden Caulfield? Poisé. E ele nem é real. Great.


Pelo amor de deus, hay que ter noção do real, mi corazón.

Compre dois copos. Sempre que a pessoa viciada pedir um copo de água, pegue um dos copos para servi-la.

No outro copo, vá guardando o resto da água que a pessoa possa deixar. Quando o copo dos restos de água estiver cheio, jogue-o dentro de um poço ou de um rio.
Repita isso sete vezes, mas jogue o copo com a água em sete locais diferentes.

E jamais deixe que a pessoa saiba.



Tá. Com tantas aleatoriedades, talvez o Cortázar também até topasse jogar um truco comigo. More Morelliana, compreende?

sábado, dezembro 18, 2010

Minhas férias

Querido diário, vou contar sobre ontem.

Estava saindo do apartamento de São Paulo, para viajar, quando o encanamento da vizinha estourou, inundando a casa dela inteira até a altura do tornozelo, o corredor do prédio, a minha cozinha e o hall de entrada. Meu irmão, o Hugo e eu conseguimos dar conta da água para que não entrasse nos outros cômodos.

Chegando em Taubaté, fomos almoçar na casa da vovó. Taubaté, é uma cidade pequena, de 300.000 habitantes. A casa dos meus avós é uma chácara no meio da cidade. Lá tem dois fogões, um dentro da casa (usado para jantares e/ou no inverno, ligado a um bujão de gás no subsolo) e outro fora (usado durante o almoço e/ou verão, para não deixar a cozinha quente, o bujão de gás fica ao lado), que fica no rancho coberto, perto dos carros.
No meio do almoço, chegou a faxineira em pânico, gritando que o fogão de fora estava em chamas. Saímos para ver. As labaredas chegavam a 1,5m acima do fogão. Enquanto meu avô e irmão jogavam baldes de água, eu ligava para os bombeiros. Um tempo depois, conseguimos controlar o fogo e fechar o gás. A causa do incêndio: a mangueira do gás tinha mudado de posição, e estava encostando no fogão, derreteu, pegou fogo e foi aquela festa do caju. 20 minutos a meia hora mais tarde, os bombeiros chegaram. Eles tinham ligado mais umas 3 vezes pra gente, perguntando onde era a casa, porque tinham se perdido (oi?). Mas tudo bem, né, porque mesmo que chegassem a tempo, aquele adorável caminhão gigante, que eles trouxeram com sirene ligada, não entrava na rua estreita!!!!

Um tempo depois, percebemos que a faxineira tinha sumido, a encontramos no porão:
"é que lembrei que tinha que passar essas roupas aqui, ó!"

quarta-feira, dezembro 08, 2010

ótimo!

Sol, férias, sem mais trabalhos..

E EU AQUI, DENTRO DE CASA, MEXENDO NO COMPUTADOR!!!!!


E SABE POR QUE?

porque não estou com companhia, nem joelhos nem dinheiros para sair vagando por aí, aproveitando o belo dia de sol "quer mais sorvete, meu amor?"!!!!


Portanto, convoco para que alguém me pague um sorvete.





...





alguém..?






....




*olhos grandes e descaradamente pidões*







....








¬¬







saco.

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Oh, mas é claro

We want everything, don't we?

Sim, sim, claro que sim. E se eu te disser que neste momento meu eu interior é meio Clarissa, meio Richard, tudo assim, meio misturado numa massa cinzenta de subconsciente, que vive em embate consigo mesma, será que estaria me expressando bem?

Entenda: não sou louca, só meio desconexa de mim e perfeitamente conectada a algo que não sei bem. É como se fossem pessoas diferentes dentro do jarro-eu, falando de assuntos diversos, os quais nunca vou saber, mas que, de certo modo, compreendo. Acho.

Realiza, como se o embate acontecesse dentro do meu cérebro, o palquinho da vida real, e as pessoas que conversam são eu e... eu.




Deu pra pegar?

nuances

O motivo de recorrer à este blog só em momentos de solidão, não sei bem ao certo.

Hoje aprendi que se escreve portfólio, não portifólio. Mas dane-se, já entreguei o trabalho mesmo...

O semestre acabou, fiquei com 8 de média em topografia. já é um bom começo, eu acho.

Sinto um vazio.

Sou desconexa, não repare. Tem gente que é disléxico para ler, eu sou para pensar.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

dois anos dia 3




Tradução: Your Song - Elton John


É um tanto engraçado este sentimento interior
Eu não sou do tipo de pessoa que consegue esconder facilmente
Não tenho muito dinheiro, mas garoto, se eu tivesse
Compraria uma grande casa onde nós dois poderíamos viver

Se eu fosse um escultor, mas poxa, não sou
Ou um homem que faz poções em um circo
Eu sei que não é muito, porém é o melhor que eu posso fazer
Meu presente é minha canção e esta é para você

E você poderá contar para todo o mundo que esta é sua canção
Talvez ela seja bastante simples, mas agora que está terminada
Eu espero que você não se importe (bis)
Que eu tenha colocado em palavras
Como a vida é maravilhosa enquanto você está no mundo

Me sentei no telhado e retirei o musgo
Bem... alguns dos versos me colocaram em uma encruzilhada
Mas o sol estava adorável enquanto eu escrevia esta canção
É para pessoas como você, que a mantém viva

Então perdoe-me se eu esquecer, mas estas coisas eu faço
Perceba que esqueci, se são verdes ou são azuis
De qualquer maneira, bom... o que eu realmente quero dizer
É que seus olhos são os mais doces que já vi.