sexta-feira, janeiro 26, 2007

silver surfer

quinta-feira, janeiro 25, 2007

o cara do banjo...

matchbox twenty

http://www.youtube.com/watch?v=lgrsjG1FWIc

i'm not crazy
i'm just a little unwell

sabe... isso explica muuuita coisa...

http://www.youtube.com/watch?v=OXf8fr0Kp3Q

Eros e Psique

Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.



Fernando Pessoa

Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.




Porque Fernando Pessoa foi mais pessoas e mais pessoa do que muita gente chega a ser.

Fico incrível...

... com minha capacidade de, eventualmente, nutrir indiferença (e até mesmo ódio) pela raça humana, e não um espécime apenas....
Abraço o mundo com um ódio incontrolável e infantil, querendo sufocá-lo até não saber mais.
E, de repente, me deparo com o mundo, mundo, vasto mundo. Abro os olhos e, com todos meus sentidos, engulo a realidade que me cerca, grávida de futuro, ávida pela paz ao meu coração de mãe. E olho o mar, o mar chora, o mar tem raiva, o mar é meu filho e eu. Ollho o céu e o ar, meus filhos distante, mães onipresentes, envolvedoras e machucadas, somos um. Toco a terra, caio nela e a poeira se levanta, duro e machucado, do pó eu vim ao pó eu volto.


Sou tudo e nada, mas mais nada que tudo, pois sou humana, e o legado de nossa decadência manifesta-se tanto em meu sangue quanto em qualquer pessoa que aceita sua sina humana sem contestar.

Acabei de perceber...

Se eu falasse metade das coisas que penso ou quero muuuuito falar e não falo...

E olhe que falo bastante.

E olhe que dizem que eu não penso antes de falar.


...


Ah mas ia ser tão catastrófico, nã?


...


E o pior de tudo é que, se talvez eu não me deixasse afetar pelas coisas que falo, provavelmente puxaria minha cadeirinha e ficaria no camarote, assistindo todo o espetáculo da decadência humana.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

o ême ésse êne

Xelo diz:
Po, tb!!! Como vc pretende não ser ignorada se parece que tem 12 anos?

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Brizza - eu tenho melemolência diz:
raikkaaaaaa!!!
Brizza - eu tenho melemolência diz:
como vai minha desaparecida favorita?!

o passado

Em ubatuba achei meus diários, mas deixei lá mesmo.. algumas vezes é bom deixar o passado trancado nos quartos dos fundos, não é?
Acho que é melhor, principalmente quando você encontra uns amontoados de pequenas lembranças, alguns espalhados, a maioria encaixotados..

terça-feira, janeiro 23, 2007

the best of you

http://www.youtube.com/watch?v=w6Gvr5uvOBI