quarta-feira, março 29, 2006

E o foguete do stronauta vai subir, minha gente

ter um país inteiro torcendo prum foguete subir, vamos lá, convenhamos, esse cara era mais um dos brasileiros que, como todo os outros da nação, era ignorada a existência dele, provavelmente foi assaltado, humilhado, como todo brasileiro é. Mas agora que ele vai pro espaço, até a escola em que o cara estudou por 2, 3 anos fica puxanod o saco dele. Ápaputacopariu... mas enfim..


...


Subiu..

...

Good luck, sr Marcos.

E que a força esteja com você!! o/

os atuais acontecimentos mundiais e universais, somados aos conhecimentos adquiridos ao longo das décadas indicam uma certa conclusão, caros colegas

NUNCA coma pizza que estava na geladeira por mais de três dias no café da manhã.

segunda-feira, março 27, 2006

BriZza vs Rê.do.Flá

BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
td em cima?
Re.do.Fla diz:
yah yah.. só a (nem um pouco) boa e (muito) velha saudade do flá
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
hehehe
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
deve ser otimo reencontrá-lo, não?
Re.do.Fla diz:
sim sim ^-^.. eu fico feliz até quando ele sai pra... sei lá.. lavar a mão.. e volta
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
:)
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
to realmente feliz por vc, renata
Re.do.Fla diz:
pq?
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
pq d repente eu imaginei a cena: "vcs sentados num banco, olhando o tempo, bem próximos um do outro e tomando sorvete. Aí ele se lambuza todo efala q vai lavar a mão no banheiro público q está logo atrás d vc. Aih vc abre um sorriso enorme e beija ele. Qd ele volta, vc segura a mão dele e vcs continuam olhando o tempo..."
Re.do.Fla diz:
^-^
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
hehehe
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
lindo!
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
:)
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
e eu to feliz d imaginar a felicidade q vc sente qd ta com ele
Re.do.Fla diz:
*carinha feliz*
BriZza [Serais ce possible alors?] diz:
to quase sentindo a felicidade



---


:)

nhé

Muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita muita
MUUUUUUUUIIIIITAAAAA SAUDADE DO FLÁVIO.

domingo, março 26, 2006

Máximas:

> Não é que o suicídio seja sempre uma loucura. (...) Mas, em geral, não é num acesso de razão que nos matamos
Autor: Voltaire

> Porque a vida passou antes que pudéssemos viver
Fonte: "A Lenda dos Séculos"
Autor: Hugo , Victor

> Nada há de bom nesta vida salvo a esperança de uma outra vida
Autor: Pascal , Blaise

> Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver
Autor: La Bruyère , Jean de

> O suicídio não é querer morrer, é querer desaparecer
Autor: Perros , Georges

> É uma deformação da solidão extrema o acabar por nos fazer crer na imaginação que o nosso monólogo íntimo possa ser percebido ao longe sem palavras
Fonte: "Correspondência"
Autor: Perse , Saint-Jonh

> Eu acredito no prazer da carne e na solidão irremediável da alma
Fonte: "Gertrud"
Autor: Soderberg , Hjalmar

> E Cristo? É um anarquista que teve êxito. O único.
Fonte: "A Esperança"
Autor: Malraux , André

> Um verdadeiro amor é segunda inocência
Autor: Castelo Branco, Camilo

> O coração de uma mulher é um abismo, do qual ninguém conhece o fundo
Autor: Riccoboni , (Madame de)


quarta-feira, março 22, 2006

Defesa

Cada alma é um mundo à parte em cada peito...
Nem se conhecem, no auge do transporte,
Os jungidos do vínculo mais forte,
Almas e corpos num casal perfeito:


Dormindo no calor do mesmo leito,
Votando os corações à mesma sorte,
Consigo levam à velhice e à morte
Um recato de orgulho e de respeito...


Ficam, por toda a vida, as duas vidas
Na mais profunda comunhão estranhas,
No mais completo amor desconhecidas.


E os dois seres, sentindo-se tão perto,
Até num beijo, são duas montanhas
Separadas por léguas de deserto.

quinta-feira, março 16, 2006

murphy 2:

Sem contar que queimei a mão fazendo miojo, que por sinal derrubei o mesmo miojo no ralo da pia; que, sendo que tenho aula no sábado, sr genitor acha que não vou viajar com ele porque não quero; que o mr R tem memória fotográfica; gentes ligando a cobrar no meu cel (pessoas: é pós-pago mas não é casa da mãe joana não - segunda já dou um jeito nisso); que o celular tocou no meio da aula; que no café da manhã só tinha leite azedo, etc...


Dia aziago, afinal.


(mau dia, mau dia...)

Murphy deve ter se inspirado em minha pessoa

A pessoa (eu) na rua, falando em alto e bom som para os amigos (se não ninguém ouve), numa acalorada discussão sobre a opção sexual (nunca explícita) dos nossos diretor R e professor P:

- na verdade acho que o R é beeem mais bicha que o P.



Então, ao olhar para frente, quem está a menos de 10 metros desta que vos fala?




Yes.




Mr. R.










Tô ferrada.

terça-feira, março 14, 2006

buh!

:)

eu mereço

Gripada, com febre e, devido à enfermidade, extremamente sensível. E, no momento, sozinha.



... então eu pergunto:


Há, realmente, necessidade de, em cada maldito canal da televisão, aparecerem casaisinhos juntinhos e felizes?! Hã?!



saco.

sábado, março 11, 2006

Nightmare

Tive um pesadelo esta noite. Não de sexta pra sábado (não levantaria só pra escrever isso), mas de sábado pra sexta.
Algo meio Hotel California.
Pensando bem, completamente.
Só que era no meio duma cidade que vivia em pé de guerra, e que eu era uma revolucionária imorrível. Mas o caso era que, como tinha muito neguinho do governo Bush (?!) atrás de mim, eu precisava me esconder, porque se não não há imortal que agüente.
Aí fiquei lá, dentro daquele hotel gigante. Que tinha acontecido alguma catástrofe lá, sei lá, o chão (carpete vermelho) meio inclinado, um monte de coisas destruídas, quebradas, tinha até aquele efeito da luz do teto piscando.
Aí, pra me disfarçar melhor, voltei a ser criança.
E, como toda criança, tinha um responsável por perto, que, no caso, era a minha mãe, mas, não muito diferente da realidade, ela só tinha atenções para o nivaldo, like Igraine and Uther.
E eu ficava andando por aquele hotel gigantesco, e ficava triste, que eu tava sozinha (minha mãe tava trancada no quarto com o nivaldo), e parecia que ia ficar muito muito tempo por lá.
Os quartos todos vazios, aí, porque cargas d'água entrei no quarto, aí tava o Flávio lá.
Tava velho, não parecia nada com o Flávio, mas em sonhos tudo faz completo sentido e blablabla. O Flávio-idoso estava lá, deitado na cama, morto.
E eu corri pra cama, do mesmo jeito que tinha feito quando criança, quando a vó Maria (mãe do meu avô) estava morrendo. E fiquei lá abraçada com ele, chorando. Aí o Flávio geriatra virou o Flávio atual, mas ainda defunto.
Então, eu fiquei forte e levei o Flávio até a banheira do quarto. Deixei-o fluituando alí e esquentei a banheira com água quente (depois de limpa de todos os detroços de paredes e blablabla - lembre-se que o Hotel California estava semidestruído) e coloquei ele lá dentro.
Aí eu gritei "dane-se a revolução!", entrei na banheira, abracei o mr boyfriend denovo, afundei na água e desapareci, virei espectadora da cena, flutuando . Aí o Flávio começou a respirar, saiu da banheira (seco e vestido) ficou me chamando, saiu do quarto, pra ver se me achava (essas coisas meio ele virando pra mim "vou lá fora ver se te encontro"). Nisso entra a camareira, falando que hotel cheio é uma desgraça, arranca a tampinha do ralo, que começa a fazer "pipipipipipi..." e eu acordo com o despertador.



Tenho todo um medo de simbolismos implícitos nos sonhos... ãin...

quinta-feira, março 09, 2006

barbaridades

Viver: luta pela sobrevivência. Nada mais natural. É da natureza de qualquer anima lutar pela própria vida a daqueles que lhe importam. Medo da morte? O que seria o medo da morte? O medo de desaparecer? O medo da escuridão eterna? Algumas pessoas escolhem morrer. A morte é uma escolha, afinal? Como pode-se escolher algo que, ao final, será inevitável? Quem escapa da morte? Se morre, é porque viveu. Se vive é porque irá morrer.
Em alguns livros os personagens morrem. Para que? Para que os outros dêem valor à vida. Os livros são um reflexo da realidade. Será assim na realidade também? Será que é precisso que mais milhões de pessoas inocentes morram para que os outros tomem alguma atitude melhor do que "que horror, ainda bem que não é aqui.". Toda vida é uma vida. Algo único. Que um dia irá deaparecer e nunca mais voltar. Nunca mais. Você? Você não existe. Você é só uma combinação de certas quantidades de determinados átomos, como uma senha. Nada, nada mais.
Você é um amontoado de átomos, você é apenas energia. É tudo e nada ao mesmo tempo. Ao mesmo tempo que existe, você não existe. Você é único, mas também é todos, e todos são você. Afinal, todos são energia. Energia.

pop


Tripping Daisy
Sonic Bloom



Love gets inside of you
It makes me invisible
And I will continue to hang on super love, a sonic bloom
A total emotionless excuse
I can't believe it happened to me
The magic's in my heart, believe me
Rushing through my electrical phase
I found a place to hide when you're away
Almost caught myself a breath
I touched your hand, I lost myself instead
I wanna be just as good
I wanna make it better
I wanna see you sideways
I wanna make it better
When love gets inside of you,
It makes me invincible
And I can't believe this happened to me

---


The Polyphonic Spree
Hold Me Now



He started the day with a mood and a shake.
He was finally arranged.
And someone said with a cold,
hard chest, “You’re a mess.”
He woke up at nights.He thought he was twice.
He was moving away cause everyone thinks that it goes away with age.
Hold me now.
Don’t start shaking.
You keep me safe.
Don’t ever think you’re the only one when times are tough in your new age.
You betther be cool at the time.
He’s walking along with his soul in his lungs.
Ya stare at him long you can find a new song.
Everyone thinks they’ve got a new phrase.
But you’re still miles away.
You’re still miles away. I said, “You’re still miles away.”
Hold me now.
Don’t start shaking.
You keep me safe.
Don’t ever think you’re the only one when times are tough in your new age.

quarta-feira, março 01, 2006

De que adianta insistir para que lhe seja mostrado o que não se deve ser?

Pode se esperar qualquer coisa de uma rua escura com mato na calçada. porque patos não goelam para ver quem fala mais alto, quem diria que as galinhas poderiam ser presidentes, feito isso, o resto é fácil.

E quem se importa com o que passa numa ruela esquecida por si mesma, se o tempo também já tratou de esquecê-la. O que se passa numa noite fria de outono, enquanto as folhas caem e ela prepara um chá vermelho para beber, um aroma doce subindo pelo ar.. ninguém sabe, não, não sabe. nem nunca saberá.

O que foi feito para ser descoberto assim o é. como também o que é modificado: tudo ao seu devido tempo, ele disse.
Mas ninguém ouvia mais ninguém, então todos se calaram e acharam que era melhor ir embora. E a festa se esvaziou.

Ficando ali sentado na poltrona com o cálice de vinho tinto (presente da tia), esperando a morte vir buscá-lo (contactou-a por e-mail), era só uma questão de tempo para que tudo silenciasse.

Será que valhia a pena? O que lhe valhe tanto esforço? Compensa?

Coisas estranhas acontecem. o tempo paassa, voê fica, o tempo passa, você vai. quem ganha no final? quem perde? será que alguma hora tem fim? talvez algum dia saibamos todas as respostas para todas as perguntas. para que em algum momento elas deixem de existir. sonho tolo, já lhe disse.. mas quem ouviria um velho que não sabe nem escrever?
Acho que agora só me resta ir embora, não olho pra cima, não olho pra baixo. não olho para nada. talvez esteja olhando para mim, mas não garanto. quem sabe, afinal?