sábado, março 11, 2006

Nightmare

Tive um pesadelo esta noite. Não de sexta pra sábado (não levantaria só pra escrever isso), mas de sábado pra sexta.
Algo meio Hotel California.
Pensando bem, completamente.
Só que era no meio duma cidade que vivia em pé de guerra, e que eu era uma revolucionária imorrível. Mas o caso era que, como tinha muito neguinho do governo Bush (?!) atrás de mim, eu precisava me esconder, porque se não não há imortal que agüente.
Aí fiquei lá, dentro daquele hotel gigante. Que tinha acontecido alguma catástrofe lá, sei lá, o chão (carpete vermelho) meio inclinado, um monte de coisas destruídas, quebradas, tinha até aquele efeito da luz do teto piscando.
Aí, pra me disfarçar melhor, voltei a ser criança.
E, como toda criança, tinha um responsável por perto, que, no caso, era a minha mãe, mas, não muito diferente da realidade, ela só tinha atenções para o nivaldo, like Igraine and Uther.
E eu ficava andando por aquele hotel gigantesco, e ficava triste, que eu tava sozinha (minha mãe tava trancada no quarto com o nivaldo), e parecia que ia ficar muito muito tempo por lá.
Os quartos todos vazios, aí, porque cargas d'água entrei no quarto, aí tava o Flávio lá.
Tava velho, não parecia nada com o Flávio, mas em sonhos tudo faz completo sentido e blablabla. O Flávio-idoso estava lá, deitado na cama, morto.
E eu corri pra cama, do mesmo jeito que tinha feito quando criança, quando a vó Maria (mãe do meu avô) estava morrendo. E fiquei lá abraçada com ele, chorando. Aí o Flávio geriatra virou o Flávio atual, mas ainda defunto.
Então, eu fiquei forte e levei o Flávio até a banheira do quarto. Deixei-o fluituando alí e esquentei a banheira com água quente (depois de limpa de todos os detroços de paredes e blablabla - lembre-se que o Hotel California estava semidestruído) e coloquei ele lá dentro.
Aí eu gritei "dane-se a revolução!", entrei na banheira, abracei o mr boyfriend denovo, afundei na água e desapareci, virei espectadora da cena, flutuando . Aí o Flávio começou a respirar, saiu da banheira (seco e vestido) ficou me chamando, saiu do quarto, pra ver se me achava (essas coisas meio ele virando pra mim "vou lá fora ver se te encontro"). Nisso entra a camareira, falando que hotel cheio é uma desgraça, arranca a tampinha do ralo, que começa a fazer "pipipipipipi..." e eu acordo com o despertador.



Tenho todo um medo de simbolismos implícitos nos sonhos... ãin...

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