terça-feira, junho 30, 2009

gentemmm... tô bege

sexta-feira, junho 26, 2009

lembranças de infância

quinta-feira, junho 25, 2009

ele se foi..




adeus, michael, agradeço pela minha infância com apostas de moonwalk com o irmão.


adiós, moonwalk.... R.i.p. Michael you can go now where ELVIS went

aquele dia na usp...



A PM não atuava no campus desde a ditadura militar. Coagir uma manifestação pacífica por uso da força (e quando há pessoas armadas lutando contra gente desarmada não há um combate e sim um massacre) mostra o quão delimitados estamos por barreiras invisíveis de uma suposta "liberdade" e "igualdade".

Segue abaixo o relato de um dos professores que presenciou a manifestação e a repressão.




Prezados colegas,

Eu nunca utilizei essa lista para outro propósito que não informes sobre o que acontece no Co (transmitindo as pautas antes da reunião e depois enviando relatos). Essa lista esteve desativada desde a última reunião do Co porque o servidor na qual ela estava instalada teve problemas e, com a greve, não podia ser reparado.
Dada a urgência dos atuais acontecimentos, consegui resgatar os emails e criar uma lista emergencial em outro servidor. O que os senhores lerão abaixo é um relato em primeira pessoa de um docente que vivenciou os atos de violência que aconteram poucas horas atrás na cidade universitária (e que seguem, no momento em que lhes escrevo - acabo de escutar a explosão de uma bomba). Peço perdão pelo uso desta lista para esse propósito, mas tenho certeza que os senhores perceberão a gravidade do caso.


Hoje, as associações de funcionários, estudantes e professores haviam deliberado por uma manifestação em frente à reitoria. A manifestação, que eu presenciei, foi completamente pacífica. Depois, as organizações de funcionários e estudantes saíram em passeata para o portão 1 para repudiar a presença da polícia do campus. Embora a Adusp não tivesse aderido a essa manifestação, eu, individualmente, a acompanhei para presenciar os fatos que, a essa altura, já se anunciavam. Os estudantes e funcionários chegaram ao portão 1 e ficaram cara a cara com os policiais militares, na altura da avenida Alvarenga. Houve as palavras de ordem usuais dos sindicatos contra a presença da polícia e xingamentos mais ou menos espontâneos por parte dos manifestantes. Estimo cerca de 1200 pessoas nesta manifestação.

Nesta altura, saí da manifestação, porque se iniciava assembléia dos docentes da USP que seria realizada no prédio da História/ Geografia. No decorrer da assembléia, chegaram relatos que a tropa de choque havia agredido os estudantes e funcionários e que se iniciava um tumulto de grandes proporções. A assembléia foi suspensa e saímos para o estacionamento e descemos as escadas que dão para a avenida Luciano Gualberto para ver o que estava acontecendo. Quando chegamos na altura do gramado, havia uma multidão de centenas de pessoas, a maioria estudantes correndo e a tropa de choque avançando e lançando bombas de concusão (falsamente chamadas de “efeito moral” porque soltam estilhaços e machucam bastante) e de gás lacrimogêneo. A multidão subiu correndo até o prédio da História/ Geografia, onde a assembléia havia sido interrompida e começou a chover bombas no estacionamento e entrada do prédio (mais ou menos em frente à lanchonete e entrada das rampas). Sentimos um cheiro forte de gás lacrimogêneo e dezenas de nossos colegas começaram a passar mal devido aos efeitos do gás – lembro da professora Graziela, do professor Thomás, do professor Alessandro Soares, do professor Cogiolla, do professor Jorge Machado e da professora Lizete todos com os olhos inchados e vermelhos e tontos pelo efeito do gás. A multidão de cerca de 400 ou 500 pessoas ficou acuada neste edifício cercada pela polícia e 4 helicópteros. O clima era de pânico. Durante cerca de uma hora, pelo menos, se ouviu a explosão de bombas e o cheiro de gás invadia o prédio. Depois de uma tensão que parecia infinita, recebemos notícia que um pequeno grupo havia conseguido conversar com o chefe da tropa e persuadido de recuar. Neste momento, também, os estudantes no meio de um grande tumulto haviam conseguido fazer uma pequena assembléia de umas 200 pessoas (todas as outras dispersas e em pânico) e deliberado descer até o gramado (para fazer uma assembléia mais organizada). Neste momento, recebi notícia que meu colega Thomás Haddad havia descido até a reitoria para pedir bom senso ao chefe da tropa e foi recebido com gás de pimenta e passava muito mal. Ele estava na sede da Adusp se recuperando.

Durante a espera infinita no pátio da História, os relatos de agressões se multiplicavam. Escutei que a diretoria do Sintusp foi presa de maneira completamente arbitrária e vi vários estudantes
que haviam sido espancados ou se machucado com as bombas de concusão (inclusive meu colega, professor Jorge Machado). Escutei relato de pelo menos três professores que tentaram mediar
o conflito e foram agredidos. Na sede da Adusp, soube, por meio do relato de uma professora da TO que chegou cedo ao hospital que pelo menos dois estudantes e um funcionário haviam sido feridos. Dois colegas subiram lá agora há pouco (por volta das 7 e meia) e tiveram a entrada barrada – os seguranças não deixavam ninguém entrar e nenhum funcionário podia dar qualquer informação. Uma outra delegação de professores foi ao 93o DP para ver quantas pessoas haviam sido presas. A informação incompleta que recebo até agora é que dois funcionários do Sintusp foram presos – mas escutei relatos de primeira pessoa de que haveria mais presos.

A situação, agora, é de aparente tranquilidade. Há uma assembléia de professores que se reuniu novamente na História e estou indo para lá. A situação é gravíssima. Hoje me envergonho da nossa universidade ser dirigida por uma reitora que, alertada dos riscos (eu mesmo a alertei em reunião na última sexta-feira) , autorizou que essa barbárie acontecesse num campus universitário.
Estou cercado de colegas que estão chocados com a omissão da reitora. Na minha opinião, se a comunidade acadêmica não se mobilizar diante desses fatos gravíssimos, que atentam contra o diálogo, o bom senso e a liberdade de pensamento e ação, não sei mais.
Por favor, se acharem necessário, reenviem esse relato a quem
julgarem que é conveniente.

Cordialmente,

Prof. Dr. Pablo Ortellado

Escola de Artes, Ciências e Humanidades

Universidade de São Paulo




terça-feira, junho 23, 2009

fim de semana no parque

A falta de educação das pessoas me comove.

Me comove tanto a ponto de eu querer socá-las.


Final de semana, eu e namorido vamos ao zoológico.

Simples, feliz, alegria, alegria.

Se nós não ficássemos tão incomodados pelos bichos e pela (eventual) incapacidade humana em ser simplesmente educada, a visita teria sido melhor do que foi.

Não que o passeio não tenha sido divertido ou algo assim, foi ótimo, mas quando se é muito crítico, há muito o que criticar.

Por exemplo, algumas pessoas acreditam que, só porque pagaram o ingresso, os animais têm de estar à sua inteira disposição, logo, batem no vidro, gritam, jogam coisas, tiram fotos com flash e até cutucam os animais com objetos.

Sem contar que, num zoológico inteiro, só vi dois avisos, um que pedia para não bater no vidro, e outro para fazer silêncio e não fumar. Dois, numa área de "824.529 m2 de Mata Atlântica original". Dois avisos e nenhum monitor impedindo os atos acima descritos.


Realmente, não culpo os animais por terem passado a maior parte do tempo de costas para o público ou escondidos...

terça-feira, junho 09, 2009

deu no uol há mais de um mês

Serra vai criar escola de formação de professores em São Paulo
GILBERTO DIMENSTEIN
colunista da Folha Online

Diante das seguidas más notícias sobre qualidade de ensino, o governo José Serra vai anunciar nesta terça-feira a criação de uma escola de formação de professores, obrigatória para os novos professores da rede pública. Serão 360 horas de formação durante quatro meses com atividades em classe e práticas escolares.

Um projeto de lei enviado à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) vai estabelecer que o ingresso de professores, diretores e supervisores na rede pública estadual vai exigir, além do concurso público, a aprovação no curso de formação. Durante o curso, os candidatos a professor receberão 70% do salário inicial da categoria.

A Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo ocupará o Edifício André Franco Montoro, na rua João Ramalho, região de Perdizes (zona oeste de São Paulo), e vai utilizar também a estrutura da Rede do Saber de ensino a distância, combinada com atividades presenciais e práticas de sala de aula. Serão feitas parcerias com universidades públicas e aproveitadas as experiências de várias ONGs que atuam no apoio à educação pública.



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Parece que nosso querido governador nunca vai desistir da idéia do ensino à distância, não é?

A mim parece inadmissível que sejam formados professores que não estiveram de corpo presente na maioria das aulas que receberam, de que parte de um ensino à distância pode ser retirado um ensino de qualidade?

Sem contar que ter uma escola para formação de professores não é a medida correta, acho, uma vez que há a padronização do que vai ser ensinado (com base no, já cheio de erros, material didático fornecido pelo governo). Cada região e cada escola nela contida possui suas deficiências, quando paramos para analizar que também cada faculdade possui diferentes tipos de formação e, conhecendo a clássica do governo do Serra (também conhecido como o cara dos puxadinhos 1 e 2), tudo vai ser padronizado por baixo.



terça-feira, junho 02, 2009

Aí, né, eu tava vendo o site da Galileu..

E encontrei isso.

Criada por Adam Green, uma propaganda de desodorante, no estilo axe, em que duas garotas se enfrentam por conta de um cara que usa o produto. Até aí beleza, né? Fácil, mas faça isso com sabres de luz:

texto mais ou menos crtl+c de um sujeito lá de brasília, mas que vem a calhar

Criatura interessante, esse tal de “blog”.

Criatura??? Comassim?

É, criatura. Eu explico.

Normalmente, os blogs nascem bonitinhos, fofinhos, parecidos com um Mogwai (se não era adolescente nos anos 80, procure no Google e você vai entender). O problema é que, como aquelas criaturinhas, você deve seguir algumas regras no tocante à alimentação e aos cuidados que deve ter. Se você não o alimenta, ele morre e vai direto para o esquecimento. A grande maioria segue esse caminho e, nesse ponto, ele se parece mesmo é com um Tamagotchi(Google again). Ao contrário de um Mogwai, tudo bem que você o alimente depois da meia-noite, isso não importa. O cuidado que você tem que ter é com a dieta do bichinho pois, dependendo do que ele come, a coisa pode fugir ao controle. Aí, o que era um simpático bichinho peludo e fofinho se transforma em um monstrinho endiabrado e furioso, um verdadeiro Gremlin (lembrou?). Quando isso acontece, o tal “blog” , por vezes, começa se tornar uma ameaça ao próprio criador, chegando a devorá-lo. Terrível? Nem sempre.
A salvação de muitos blogs é justamente essa transformação, onde o que era para ser uma página em que a ordem reinaria absoluta para todo o sempre, se torna o império do caos absoluto. E muitas vezes esse caos é o que salva essa página da morte certa, causada pelo tédio da “ordem”. Sabe aquele barzinho “da hora”, limpinho, todo organizadinho, com garçons uniformizados, garçonetes sempre sorridentes, música ambiente “descolada”, mas com petiscos sem gosto e bebidas aguadas? Você vai uma vez e acha diferente, “fashion”, mas nunca mais volta…

Porque, afinal, estou escrevendo isso? Bom, uma das utilidades de um blog é servir de espaço livre para expressar a opinião de seu criador e de seus leitores (leitor de blog tem que comentar, senão de que adianta?) e é justamente isso que estou fazendo. E, também, porque acho que descuidei um pouco da dieta do meu Mogwai. Era para ser um diário quase, mas, devido a abandonos múltiplos se transformou em uma Mother Joan´s House. Não sei se isso é, de todo, mau.

Conto com a opinião de vocês, pessouas (tem alguém lendo isso, certo???) para continuar atualizando esse espaço democrático do caos instituido, e assim que tiver tempinho, atualizo. ouié.

see ya!



(tirei daqui)

texto crtl+c de um sujeito lá de brasília, mas que vem a calhar