domingo, dezembro 19, 2010

achismos e peripécias desimportantes

É estranho como parece que meu raciocínio fica muito melhor quando estou bêbada.

Comentário à parte, estou sóbria.

Mas é fato que, em algum dado momento da minha embriaguez eu fico quieta ali comigo (porque se, quando sóbria, já tenho noção de minha delicadeza de trator, tomo cuidado quintuplicado quando ébria), e começo a refletir sobre a vida o universo e tudo mais (coisa de bêbado), e, em silêncio, a falar comigo (oi?).

Sei lá, eventualmente parece que tudo faz mais sentido. Será que, além de ser o gelol da alma, o álcool também é a cola dos caquinhos da vida?

Nem sei se vou saber disto um dia. Convenhamos: se nem dá pra tomar café direito, não vou ficar colocando álcool pra dentro de mim.

Sabe também, quando bate aquele pânico, e a única pessoa no mundo que você acha que te entendereia seria o Holden Caulfield? Poisé. E ele nem é real. Great.


Pelo amor de deus, hay que ter noção do real, mi corazón.

Compre dois copos. Sempre que a pessoa viciada pedir um copo de água, pegue um dos copos para servi-la.

No outro copo, vá guardando o resto da água que a pessoa possa deixar. Quando o copo dos restos de água estiver cheio, jogue-o dentro de um poço ou de um rio.
Repita isso sete vezes, mas jogue o copo com a água em sete locais diferentes.

E jamais deixe que a pessoa saiba.



Tá. Com tantas aleatoriedades, talvez o Cortázar também até topasse jogar um truco comigo. More Morelliana, compreende?

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