quinta-feira, janeiro 17, 2008

Caía a tarde como um viaduto

E aquele sol ardido no meu rosto.

O cheiro de cloro da piscina.

As risadas, as risadas todas.

Os tropeços, os foras.

Os olhares.

A embriaguez séria.

Quando a fruta amadureceu.

Não tenho mais nada que me doa. Aquelas picuinhas todas que me doíam o coração, olhei tudo hoje, as fotos, as atenções não dadas, os silêncios... Nada mais me dói.

Nunca, jamais, mas as crianças crescem, e a inôcência, se readquire com maturidade.

Olhei, tive pena do tempo perdido na tristeza, ouvi dust in the wind e... sorri.



E agora vou aproveitar a minha noite.

Nenhum comentário: