terça-feira, janeiro 22, 2008

Meus segredos infinitos

Os velhos olhos vermelhos enganam
Sem querer
Parecem claros, frios, distantes
Não têm nada a perder.

My beloved red eyes.

Minha música que me faz de Capitu, gauche na vida.

Who am I? J'ai oublié. Mas faz tempo, já.

Ou nunca soube ao certo.

Por isso não teve o que esquecer, possivelmente, certo?

O que se sabe, afinal?

Na verdade existem milhares de perguntas aqui, nesse momento, e vão se acumulando na minha nuca, junto com as músicas que ouço no fone de ouvido.

Os sapos se acumulam no estômago.

As músicas e as perguntas vão pra nuca.

Os sonhos se estacionam atrás dos olhos.




E eu danço conforme a música que me embala.

Nenhum comentário: