sexta-feira, julho 04, 2008

It's evolution, baby

As ondas vêm e vão e desaparecem como o céu cheio de nuvens que variam e escurece e amanhece e vai o sol lá no alto e desce novamente para mostrar uma noite estrelada.

As horas, horas, horas... But I still have to face the hours, don't I? I mean, the hours after the party, and the hours after that... Minha trilha sonora imaginária de piano continua tocando... a mesma batida.. madness...

O silêncio.

O piano. pam. pam. pam. pam.

Não, não que esteja pirando ou algo assim. É que a batida é a mesma, como as de um relógio, e é uma cronometração dos instantes que se passam, como se fosse um tempo controlado, como se.. como se houvesse um controle do tempo. Convenções. O que pode ser escrito pode ser controlado. Neh, only in your mind, baby. O tempo é escrito. Descrito. Mas não existe. Não é controlável. Like DammGod. O Amiguinho Imaginário de todas as horas de ignorância ou pânico. Onde acaba a explicação ele começa. Não que negue ou aceite Sua (in)existência, apenas nego Sua prepotência, Seu poder sobre tudo, a habilidade de ser absoluto.

Sua infinitude não me convence. Não concebo em mim a idéia de infinito, como Descartes. Há o conceito, mas não consigo imaginá-lo. Mesmo que um conceito exista, não há a garantia de sua existência de fato. E se, por mim, eu juro, existisse um Deus tão ridículo a ponto de querer controlar tudo, ter esse poder e, ainda assim, obrigar desobrigando, a partir de uma obrigação (!!!), as pessoas a Lhe adorarem e cumprirem Suas ordens, eu juro por Sua existência, se pudesse, Lhe cuspiria na cara.

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