terça-feira, julho 29, 2008

e, como Hannibal, eu clamo por Clarice

"Sou inquieta, áspera e desesperançada, embora amor dentro de mim eu tenha. Só que eu não sei usar amor.

Se tanto amor dentro de mim eu tenho e no entanto eu continuo inquieta, é que eu preciso que o Deus venha. Antes que seja tarde demais.

Corro perigo como toda pessoa que vive e a única coisa que me espera é exatamente o inesperado. mas eu sei que vou ter paz antes da morte, que vou experimentar um dia o delicado da vida. Vou aprender como se come e vive o gosto da comida."


"Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda."

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